A tua ausência

Como posso eu respirar?

Estava tão habituada a ter-te ao meu lado, todos os dias, todas as horas, todos os minutos em que te desejava.

E agora? Estás tão longe!

Partis-te! Fugis-te! Deixaste-me só!

São noites e noites sem rumo, perdida numa maré de sentimentos sofridos.

São gritos e gritos afundados na dor de não te ter.

Poderia confiar-me ao silêncio mas a esperança de que vais voltar rapidamente é soberana ao pensamento racional.

Escondo-me do mundo, vivo tempos dificeis, mas a esperança mantém-se imortal.

Estou presa a suposições, ilusões e sentimentos inúteis.

A dor que sinto alucina-me e faz-me desejar ainda mais que aqui estejas para seres o meu porto de abrigo.

 

(...)

publicado por diariodesentimentos às 00:05 | sussura-me! | favorito
sinto-me: sem ti